• Prof. Carlos Augusto Pereira dos Santos Possui Graduação em ESTUDOS SOCIAIS pela Universidade Estadual Vale do Acaraú - UVA (1990), Mestrado em História Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ (2000) e Doutorado em História Do Norte e Nordeste do Brasil pela Universidade Federal de Pernambuco - UFPE (2008). Atualmente é Professor da UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAU - UVA. Leciona as disciplinas de Historiografia Brasileira e História do Brasil I e II. É tutor do Programa de Educação Tutorial - PET HISTÓRIA/UVA. Tem experiência na área de História, com ênfase em História do Brasil, atuando principalmente nos seguintes temas: militancia comunista, ditadura, cotidiano, cultura e trabalhadores urbanos. conheça o grupo de pesquisa Cidade, Trabalho e Poder. Clique Aqui
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Fonte: jaguarverdade.blogspot.com


O dom da reza, como preferimos assim chamar é passado de geração em geração. Antigamente, há mais ou menos 80, 90 anos era muito comum que a pessoa mais velha da casa soubesse rezar.
Fonte:

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Desculpem, mas não deu para ficar calado. O texto abaixo é de minha inteira IRRESPONSABILIDADE

OS DOZE MANDAMENTOS DA IRREGULARIDADE, IRMÃ DA IRRESPONSABILIDADE.
Caros colegas,

Hoje acordei com mais uma designação: IRRESPONSÁVEL. Antes eu já tinha que conviver com a pecha de IRREGULAR, mesmo sabendo que as horas (para além das 40) a mais que me dedico a elevar o nome da minha IES e levar uma educação de qualidade aos meus alunos não são levadas em conta pelo Controle Surreal de Trabalho Docente. Portanto, gostaria de compartilhar com vocês a minha IRREGULARIDADE e agora IRRESPONSBILIDADE. Poderia sugerir que vocês acessassem o seguinte endereço: http://lattes.cnpq.br/4454329236497077, mas, reconheço que não seria legal nem interativo ver um CV na Plataforma Lattes com algumas dezenas de páginas só para atestar a IRRESPONSABILIDADE de alguém para com sua comunidade acadêmica. Daí, resumir para vocês o seguinte: Não adianta você se esforçar para se especializar na atual conjuntura – você será quase sempre um IRREGULAR e, se questionar o estado de coisas, certamente será um IRRESPONSÁVEL. Só para elencar algumas razões de minha IRRESPONSABILIDADE:
1) Não basta ser um TUTOR de Grupo PET, com ex-bolsistas aprovados em Mestrado, em concurso público de Prefeituras da região e da SEDUC e bolsistas atuantes no OUTUBRO..
2) Não basta, só no ano de 2013 ter publicado 01 livro, organizado outros três (PET/PARFOR), mais dois artigos publicados em outras obras, em anais de eventos outros dois...
3) Não basta ter tido projeto aprovado para cursar um estágio pós-doutoral na UFRJ...
4) Não basta ter representado sua IES e apresentado trabalhos em pelo menos 03 eventos no país...
5) Não basta ter avaliado trabalhos para os Encontros de Iniciação Científica de sua IES e outras revistas do país...
6) Não basta ter participado de Banca Examinadora de Doutorado na UFPE representando sua IES...
7) Não basta ter sido membro de Comissão Científica de um programa de extensão como o VISUALIDADES...
9) Não basta ter sob sua responsabilidade acadêmica 05 bolsistas e três projetos de pesquisa em andamento (Funcap, CNPq, Visualidades)
10) Não basta administrar dois blogs...
11) Não basta ter participado de bancas de especialização e graduação nem ter orientado alunos...
12) Não basta ter organizado um seminário e nem a semana do seu curso...

Foto: Desculpem, mas não deu para ficar calado. O texto abaixo é de minha inteira IRRESPONSABILIDADE

OS DOZE MANDAMENTOS DA IRREGULARIDADE, IRMÃ DA IRRESPONSABILIDADE.

Caros colegas,

Hoje acordei com mais uma designação: IRRESPONSÁVEL. Antes eu já tinha que conviver com a pecha de IRREGULAR, mesmo sabendo que as horas (para além das 40) a mais que me dedico a elevar o nome da minha IES e levar uma educação de qualidade aos meus alunos não são levadas em conta pelo Controle Surreal de Trabalho Docente. Portanto, gostaria de compartilhar com vocês a minha IRREGULARIDADE e agora IRRESPONSBILIDADE. Poderia sugerir que vocês acessassem o seguinte endereço: http://lattes.cnpq.br/4454329236497077, mas, reconheço que não seria legal nem interativo ver um CV na Plataforma Lattes com algumas dezenas de páginas só para atestar a IRRESPONSABILIDADE de alguém para com sua comunidade acadêmica. Daí, resumir para vocês o seguinte: Não adianta você se esforçar para se especializar na atual conjuntura – você será quase sempre um IRREGULAR e, se questionar o estado de coisas, certamente será um IRRESPONSÁVEL. Só para elencar algumas razões de minha IRRESPONSABILIDADE:
1) Não basta ser um TUTOR de Grupo PET, com ex-bolsistas aprovados em Mestrado, em concurso público de Prefeituras da região e da SEDUC e bolsistas atuantes no OUTUBRO..
2) Não basta, só no ano de 2013 ter publicado 01 livro, organizado outros três (PET/PARFOR), mais dois artigos publicados em outras obras, em anais de eventos outros dois...
3) Não basta ter tido projeto aprovado para cursar um estágio pós-doutoral na UFRJ...
4) Não basta ter representado sua IES e apresentado trabalhos em pelo menos 03 eventos no país...
5) Não basta ter avaliado trabalhos para os Encontros de Iniciação Científica de sua IES e outras revistas do país...
6) Não basta ter participado de Banca Examinadora de Doutorado na UFPE representando sua IES...
7) Não basta ter sido membro de Comissão Científica de um programa de extensão como o VISUALIDADES...
8) Não basta ser editor de uma Revista como a Historiar ou coordenar um núcleo de pesquisa como o NEDHIS...
9) Não basta ter sob sua responsabilidade acadêmica 05 bolsistas e três projetos de pesquisa em andamento (Funcap, CNPq, Visualidades)
10) Não basta administrar dois blogs...
11) Não basta ter participado de bancas de especialização e graduação nem ter orientado alunos...
12) Não basta ter organizado um seminário e nem a semana do seu curso...

Você será quase sempre um IRREGULAR e, em nome da minha IRRESPONSABILIDADE fico por aqui...
Você será quase sempre um IRREGULAR e, em nome da minha IRRESPONSABILIDADE fico por aqui...

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Agindo na colaboração com a divulgação das atividades de GREVE das três UNIVERSIDADES (UVA, URCA E UECE) , convidamos todos para o I Ato Show em Defesa da UVA a ser realizado hoje, 27 de novembro na Praça do Abrigo, em frene ao Colégio Farias Brito.

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Se você pensa que ter acesso às redes sociais é coisa do século XXI, esqueça! Historiadores descobrem que desde a antiguidade que os romanos desenvolviam ferramentas de comunicação e interação. Por um lado, isso reforça o grande poderio que os romanos exerceram no mundo antigo, correspondente ao poder que às nações atuais detentoras da tecnologia também o têm. Leia abaixo, matéria sobre o trabalho de Tom Standage, onde afirma que Facebook e Twiterr "são reencarnações de ferramentas antigas" usadas há mais de dois mil anos.



'Tablet de cera' usado na Roma Antiga (Foto: Museu Romano-Germânico de Colônia)


Ao tuitar ou comentar embaixo do post de um de seus vários amigos no Facebook, você provavelmente se sente privilegiado por viver em um tempo na História em que é possível alcançar de forma imediata uma vasta rede de contatos por meio de um simples clique no botão 'enviar'.
Você talvez também reflita sobre como as gerações passadas puderam viver sem mídias sociais, desprovidas da capacidade de verem e serem vistas, de receber, gerar e interagir com uma imensa carga de informaçõesMas o que você talvez não sabia, é que os seres humanos usam ferramentas de interação social há mais de dois mil anos. É o que afirma Tom Standage, autor do livro "Writing on the Wall - Social Media, The first 2.000 Years" (Escrevendo no Mural - Mídias Sociais, Os primeiros 2 mil anos, em tradução livre).
Na obra, Standage, que é editor de conteúdo do site da revista britânica The Economist, afirma que redes sociais como o Facebook,Twitter e Tumblr podem ser as últimas encarnações de uma prática que começou por volta do ano 51 a.C, na Roma Antiga.Segundo Standage, Marco Túlio Cícero, filósofo e político romano, teria sido, junto com outros membros da elite romana, precursor do uso de redes sociais.
O autor relata como Cícero usava um escravo, que posteriormente tornou-se seu escriba, para redigir mensagens em rolos de papiro que eram enviados a uma espécie de rede de contatos. Estas pessoas, por sua vez, copiavam seu texto, acrescentavam seus próprios comentários e repassavam adiante.'Hoje temos computadores e banda larga, mas os romanos tinham escravos e escribas que transmitiam suas mensagens', disse Standage à BBC Brasil. 'Membros da elite romana escreviam entre si constantemente, comentando sobre as últimas movimentações políticas e expressando opiniões'.
iPAD Romano
Além do papiro, outra plataforma comumente utilizada pelos romanos era uma tábua de cera do tamanho e da forma de um tablet moderno, em que escreviam recados, perguntas ou transmitiam os principais pontos da acta diurna, um 'jornal' exposto diariamente no Fórum de Roma contendo um resumo de debates políticos, anúncios de feriados, de nascimentos e de óbitos, e outras informações oficiais. Essa tábua, o 'iPad da Roma Antiga', era levado por um mensageiro até o destinatário, que respondia embaixo da mensagem. 'Esse sistema é provavelmente o antepassado mais antigo do torpedo de celular', compara o autor.

Fonte: Blog Café História.

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OS RESTOS MORTAIS DO EX-PRESIDENTE JOÃO GOULART E O JULGAMENTO DO "MENSALÃO". O QUE ESTES DOIS EVENTOS TÊM EM COMUM? CONFIRA ABAIXO INTERESSANTE ANÁLISE SOBRE OS EVENTOS REPUBLICANOS QUE UNEM PASSADO E PRESENTE PARA ENTENDERMOS A NOSSA HISTÓRIA RECENTE.



Foto: www.comissaodaverdade.rs.gov.br 


Nesta semana, comemora-se o 125º aniversário da Proclamação da República. Para além da efeméride, o 15 de novembro será precedido por dois eventos carregados de simbolismo e que traduzem o embate entre duas ideias de República.
Na quarta-feira (13), serão exumados, em São Borja (RS), os restos mortais do ex-presidente João Goulart, deposto pelo golpe de 1964. No dia seguinte, o corpo chega a Brasília e será recebido com honras de chefe de Estado pela presidenta Dilma Rousseff. Será a primeira vez que Jango, morto em 1976, retornará a Capital Federal, desde que foi afastado do poder.
No mesmo dia, o Supremo Tribunal Federal (STF) deve concluir parte do julgamento da Ação Penal 470 (o julgamento do dito “escândalo do mensalão”) e pode expedir os primeiros mandados de prisão contra alguns dos réus.
Jango trará consigo o cortejo de todas as memórias do golpe, ainda em busca da verdade. O presidente que foi vilipendiado e tratado, entre tantas desqualificações, como corrupto, da mesma forma como fizeram com JK e, antes dele, com Getúlio Vargas, terá finalmente seu ato de desagravo republicano. Jango nos traz sobretudo a ideia de uma República que foi podada em sua luta por ampliar a democracia e promover desenvolvimento com inclusão social. É disso que se trata quando se fala de Jango e de República.
A segunda ideia de República, emanada pela decisão a ser tomada pelo STF, é a de que a política, quando transformada em mercado eleitoral e contaminada pela corrupção de suas práticas, distorce não apenas a representação parlamentar e governamental. Pior: desvirtua as funções do Estado quando associado a interesses privados escusos.
Essas duas ideias diferentes de República atravessam o debate político nacional, a todo momento. Seu confronto inspira a conclusão de que só uma agenda permanente de reformas de base, entre elas, a reforma das regras de nosso sistema eleitoral, é capaz de situar o debate político em nível elevado e talhar os representantes eleitos a estarem à altura de seu momento histórico, condizentes com as exigências de nossa cidadania e livres do autoritarismo que permanece à espreita.

Fonte: Boletim Fundação Perseu Abramo

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Quem assistiu ao Fantástico, domingo, 03 de novembro pode ver como o tema da escravidão foi tratado por um quado humorístico. Mais do que os perigos sobre um tema tão complexo para a sociedade brasileira, a peça expõe o atual debate sobre os limites (ou a falta deles) que o humor brasileiro vem praticando atualmente. Leia a matéria abaixo e tire suas conclusões.



“Rede Globo, fantástico é o seu racismo!”

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Mazzeo
"A escravidão permanecerá por muito tempo como a característica nacional do Brasil", deveras sentenciou Joaquim Nabuco. Mas na versão global, ironicamente "inteligente", ele diz: "O Brasil já é um país mestiço! E não vamos tolerar preconceito!".
Por Douglas Belchior
Nas últimas semanas escrevi dois textos sobre a relação entre meios de comunicação, publicidade e humor e a prática de racismo, o primeiro provocado por uma peça publicitária de divulgação do vestibular da PUC-PR e o segundo por conta de um programa de humor que ridicularizava as religiões de matriz africana. Hoje, graças À Rede Globo de televisão, retorno ao tema.
Neste domingo 3 de novembro o programa Fantástico, em seu quadro humorístico "O Baú do Baú do Fantástico", exibiu um episódio cujo tema é muito caro para a história da população negra Brasil.
Passado mais da metade do programa, eis que de repente surge a simpática Renata Vasconcellos. Sorriso estonteante ainda embriagado pela repentina promoção: "Vamos voltar no tempo agora, mas voltar muito: 13 de maio de 1888, no dia em que a Princesa Isabel aboliu a escravidão. Adivinha quem tava lá? Ele, o repórter da história, Bruno Mazeo!"
O quadro, assinado por Bruno Mazzeo, Elisa Palatnik e Rosana Ferrão, faz uma sátira do momento histórico da abolição da escravidão no Brasil. Na “brincadeira” o repórter entrevista Joaquim Nabuco, importante abolicionista, apresentado como líder do movimento “NMS – Negros, mulatos e simpatizantes”!
Princesa Isabel também entrevistada, diz que os ex-escravos serão amparados pelo governo com programas como o “Bolsa Família Afrodescendente”, o “Bolsa Escola – o Senzalão da Educação” e com Palhoças Populares do programa “Minha Palhoça, minha vida”!
“Mas por enquanto a hora é de comemorar! Por isso eles (os ex-escravos) fazem festa e prometem dançar e cantar a noite inteira…” registra o repórter, quando o microfone é tomado por um homem negro que, festejando, passa a gritar: “É carnaval! É carnaval!”

O contexto
Não acredito que qualquer conteúdo seja veiculado por um dos maiores conglomerados de comunicação do mundo, apenas por um acaso ou sem alguma intencionalidade para além da nobre missão de “informar” os milhões de telespectadores, ora com seus corpos e cérebros entregues aos prazeres educativos da TV brasileira em suas últimas horas de descanso antes da segunda feira – “dia de branco”.
E me perguntei: Por que – cargas d’água, a Rede Globo exibiria um conteúdo tão politicamente questionável? O que teria a ganhar com isso? Sequer estamos em maio! Que “gancho” ou motivação conjuntural haveria para justificar esse conteúdo?
Bom, estamos em novembro. Este é o mês reconhecido oficialmente como de celebração da Consciência Negra. É o mês em que a população  a f r o d e s c e n d e n t e  rememora, no dia 20, Zumbi dos Palmares, líder do mais famoso quilombo e personagem que figura no Livro de Aço como um dos Heróis Nacionais, no Panteão da Pátria. Relevante não?
Estamos também na véspera da III Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial, que começa nesta terça, dia 5 e segue até dia 7 de Novembro, em Brasília, momento ímpar de reflexão e debates sobre os rumos das ações governamentais relacionadas a busca de uma igualdade entre brancos e negros que jamais existiu no Brasil. Isso somado à conjuntura de denúncia de violência e assassinatos que tem como principais vítimas os jovens negros, essa Conferência se torna ainda mais importante.
Voltando ao Fantástico, evidente que há quem leia as cenas apenas como um mero quadro humorístico e como exagero de “nossa” parte. Mas daí surge novas perguntas:
Um regime de escravidão que durou 388 anos; Que custou o sequestro e o assassinato de aproximadamente 7 milhões de seres humanos africanos e outros tantos milhões de seus descendentes; e que fora amplamente denunciado como um dos maiores crimes de lesa-humanidade já vistos, deve/pode ser motivo de piadas?
Quantas cenas de “humor inteligente” relacionado ao holocausto; Ou às vítimas de Hiroshima e Nagasaki; Ou às vítimas do Word Trade Center ou – para ficar no Brasil – às vítimas do incêndio na Boate Kiss, assistiremos em nossas noites de domingo?
Ah, mas ex-escravizados festejando em carnaval a “liberdade” concebida pela áurea princesa boazinha, isso pode! E ainda com status de humor crítico e inteligente.
Minha professora Conceição Oliveira diria: “Racismo meu filho. Racismo!”.
A democratização dos meios de comunicação como forma de combate ao racismo
Uma das tarefas fundamentais dos meios de comunicação dirigidos pelas oligarquias e elites brasileiras tem sido a propagação direta e indireta – muitas vezes subliminar, do racismo. É preciso perceber o que está por trás da permanente degradação da imagem da população negra nesses espaços. Há um pensamento racista que é, ao mesmo tempo, reformulado, naturalizado e divulgado para a coletividade.
A arte em forma de publicidade, teledramaturgia, cinema e programas humorísticos são poderosos instrumentos de formação da mentalidade. O que vemos no Brasil, infelizmente, é esse poder a serviço do fomento a valores racistas e preconceituosos que, por sua vez, gera muita violência. A democratização dos meios de comunicação é fundamental para combater essa realidade. No mais, é preciso cobrar do governo federal e do congresso nacional: O uso de concessão pública para fins de depreciação, desvalorização e prática do racismo, machismo, sexismo, homofobia e todos os tipos de discriminação e violência não são suficientes para colocar em risco a concessão destes veículos? Por que Venezuela, Bolívia e Argentina, vizinhos latino-americanos, avançam no sentido de diminuir a concentração de poder de certos grupos de comunicação e no Brasil os privilégios para este setor só aumentam?
Tantas perguntas…



Fonte: 

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Abertura do evento no auditório Milton Santos, no CCH. Foto - Divulgação



O V Visualidades apresenta, até 1 de novembro, fotografias, desenhos,pinturas e instalações.

Está sendo realizado em Sobral, em sua segunda etapa, o V Visualidades, programa de extensão da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA). A abertura correu no dia 29, às 19h, no Auditório Milton Santos, do Centro de Ciências Humanas (CCH), campus Junco, tendo na organização o Laboratório das Memórias e das Práticas Cotidianas (Labome). Na ocasião, foram apresentados os documentários “Ciências Sociais UVA: 15 anos de curso em revista”, do professor Nilson Almino de Freitas; e “O ensino e o ensinar”, de Francisco de Assis Oliveira.

Participaram da abertura o diretor do CCH, professor Agenor Soares e Silva Júnior; o coordenador do Labome, professor Nilson Almino de Freitas; os professores Roberto Galvão e Regina Celi Fonseca Raick, da Curadoria de Artes Visuais; e Diocleide Lima Ferreira, coordenadora adjunta do curso de Ciências Sociais. Todos destacaram  a importância do Visualidades para repercussão de várias atividades de pesquisa, ensino e extensão.

As atividades nesta segunda fase do programa se estendem até o dia 1 de novembro. O evento está recebendo, além de trabalhos de artes visuais produzidos em Sobral, obras de outros estados do país como São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Alagoas e Rio Grande do Norte. São 22 filmes inscritos que vão ser difundidos em 12 lugares diferentes de Sobral e cidades da região, como Santana do Acaraú, Coreaú e Ipu.

Os demais trabalhos de artes visuais estão concentrados em três salas da Escola de Artes e Ofícios – ECOA, em Sobral. Ao todo são 11 trabalhos entre fotografias, desenhos, pinturas e instalações. Dessa forma, segundo o professor Nilson Almino, a UVA promove a inovação no campo da divulgação científica, usando as artes visuais como suporte. A primeira parte do Visualidades aconteceu no mês de maio, com conferência, fórum de artes visuais e lançamento de DVD-rom.

Apoio

O V Visualidades é uma iniciativa do Laboratório das Memórias e das Práticas Cotidianas (Labome), da UVA, que envolve os programas PET-História, PIBID - Ciências Sociais, PIBID - História, SESC, ECOA e Secretaria de Cultura Artística da Universidade Federal do Ceará. Tem também o apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e do Ministério da Educação, através do Edital PROEXT 2011.

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Solenidade na Câmara de Sobral. Foto - Marcildo Brito

Ainda referente à passagem do Dia do Historiador, 19 de Agosto, alguns historiadores, entre eles meus colegas do Curso de História da UVA foram homenageados pela Câmara Municipal de Sobral. Leia notícia na íntegra abaixo:




 A UVA foi destaque com homenagem da Câmara a cinco professores do curso de História. A Câmara Municipal de Sobral, com a presidência do vereador Itamar Ribeiro da Silva, realizou sessão solene na segunda-feira, 7 de outubro, às19h, para homenagear historiadores pelo seu dia, comemorado em 19 de agosto. A iniciativa partiu do vereador Estevão Ponte e agraciou sete profissionais com o certificado de Menção Honrosa. Ele ressaltou a importância do estudo da história para a formação da cultura de uma sociedade. Durante a sessão, a Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA) foi destaque com homenagem a cinco professores do curso de História: Francisco Dênis Melo, Igor Alves Moreira, Regina Celi Fonseca Raick, Telma Bessa Sales e Viviane Prado Bezerra. Também foram homenageados os professores Tiago Rodrigues Tavares, das Faculdades INTA e Elenilton Fernando Roratto, do Instituto Educare.
 Dentre os agraciados, a professora Regina Celi Fonseca Raick agradeceu e destacou o reconhecimento da Câmara ao trabalho dos historiadores. O professor Agenor Soares e Silva Júnior, diretor do Centro de Ciências Humanas da UVA, falou sobre os 45 anos da Universidade e sua contribuição para a educação da região Norte. Ele representou a reitora, professora Palmira Soares de Mesquita.

Mesa

A mesa dos trabalhos teve a seguinte composição: presidente da Câmara, vereador Itamar Ribeiro da Silva; secretária da Cultura, Eliane Alves Leite, representante do prefeito Clodoveu Arruda; diretor do Centro de Ciências Humanas da UVA, professor Agenor Soares e Silva Júnior, representante da reitora, professora Maria Palmira Soares de Mesquita; pró-diretor de Graduação das Faculdades INTA, professor Rômulo Aguiar, representante do diretor-geral, professor Oscar Rodrigues e a professora Maiara Melo, representante da Secretaria da Educação de Sobral. 
 
Fonte: www.uvanet.br

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No momento em que o debate sobre os crimes da Ditadura Civil-militar de 1964 são avaliados pela Comissão da Verdade e da Justiça, talvez devêssemos nos inspirar no exemplo de Anita Prestes a respeito da memória de seu pai, o líder comunista Luís Carlos Prestes, com relação às indenizações. Leiam e tirem suas conclusões a matéria abaixo veiculada em 2010 pelo pravda.ru, sem quase nehuma repercussão na mídia brasileira:
Anita Prestes. Fonte:    josecarlosalexandre.blogspot.com

Anita Prestes, uma mulher que renunciou ao que ninguém renuncia

23.02.2010 | Fonte de informações:

Pravda.ru

Por conta da derrubada do presidente João Goulart, em março de 1964, e a instalação de um Governo Militar no Brasil, iniciou-se uma resistência intelectual e armada aos militares.

Muitos dos contrários ao novo regime político brasileiro foram obrigados a procurar outros países para sobreviverem. Entretanto, muitos outros, como que se auto-intitulando perseguidos políticos da ditadura militar, foram passar umas “merecidas” férias no exterior.
Com a Lei da Anistia em 1979, iniciou-se, então, uma avalanche de processos judiciais, mais de 52 mil, clamando por indenização financeira aos que foram vítimas reais e imaginárias da ditadura militar. Com isso, estima-se que até hoje o Governo Federal já pagou em indenização mais de R$3 Bilhões.
O próprio humorista, dramaturgo e escritor Millôr Fernandes chegou a afirmar, certa feita, que para muitos beneficiários da farra da anistia, o combate à ditadura militar não foi uma causa, mas um investimento.
Lamentavelmente, a imprensa brasileira não teve o menor interesse em tornar público uma carta de Anita Leocádia Prestes, filha de Luiz Carlos Prestes, datada e divulgada em 13/01/2010, renunciando a uma polpuda bolada de indenização financeira a que teria direito, por lei, como filha e herdeira do líder comunista.
Pelas atrocidades sofridas pela ditadura de Getulio Vargas, se há alguém no Brasil (se vivo estivesse) que teria direito de forma justa, robusta e incontestável a uma indenização financeira seria Luiz Carlos Prestes ou seus legítimos herdeiros vivos, como é o caso de sua filha Anita Leocádia Prestes.
De conteúdo simples, sem eloqüência ou veemência verbal, mas de forma direta, clara e contundente, Anita Leocádia Prestes enviou ao jornal O Globo, em 13/01/2010, a seguinte carta:
"Tendo em vista matéria publicada em “O Globo” de hoje (página 4), intitulada “Comissão aprovará novas indenizações”, e na qualidade de filha de Luiz Carlos Prestes e Olga Benário Prestes, devo esclarecer o seguinte:
Luiz Carlos Prestes sempre se opôs à sua reintegração no Exército brasileiro, tendo duas vezes se demitido e uma vez sido expulso do mesmo. Também nunca aceitou receber qualquer indenização governamental; assim, recusou pensão que lhe fora concedida pelo então prefeito do Rio de Janeiro, Sr. Saturnino Braga.
A reintegração do meu pai ao Exército no posto de coronel e a concessão de pensão à família constitui, portanto, um desrespeito à sua vontade e à sua memória. Por essa razão, recusei a parte de sua pensão que me caberia.
Da mesma forma, não considerei justo receber a indenização de cem mil reais que me foi concedida pela Comissão de Anistia, quantia que doei publicamente ao Instituto Nacional do Câncer.
Considerando o direito, que a legislação brasileira me confere, de defesa da memória do meu pai, espero que esta carta seja publicada com o mesmo destaque da matéria referida.
Atenciosamente,
Anita Leocádia Prestes
RJ, 13/01/2010".
Quem foi Luiz Carlos Prestes
Na verdade, o único comunista brasileiro que teve ligações diretas e pessoais com o Governo do Kremelin, quando do vigor político da ex-União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), foi Luis Carlos Prestes, pai de Anita Leocádia Prestes.
Luís Carlos Prestes era gaúcho de Porto Alegre, onde nasceu em 03 de janeiro de 1898 e faleceu no Rio de Janeiro em 07 de março de 1990. Prestes foi oficial do Exercito Brasileiro, político e secretário-geral do Partido Comunista Brasileiro. Sua mulher, Olga Benário, foi morta na Alemanha, em uma câmara de gás, pelos nazistas.
Em 1919 Luiz Carlos Prestes formou-se oficial do Exército Brasileiro pela Escola Militar do Realengo, Rio de Janeiro, atual Academia Militar das Agulhas Negras. Em outubro de 1924, já capitão, Luís Carlos Prestes liderou um grupo de rebeldes no Rio Grande do Sul.
Mais tarde, conseguiu formar um contingente rebelde chamado de Coluna Miguel Costa-Prestes, com 1500 homens, que percorreu por dois anos e cinco meses 25.000 km. Em toda esta volta, as baixas foram em torno de 750 homens devido à cólera, à impossibilidade de prosseguir por causa do cansaço e dos poucos cavalos que tinham, e ainda poucos homens que morreram em combate.
Prestes recebeu o apelido de "Cavaleiro da Esperança" e foi estudar marxismo na Bolívia, para onde havia se transferido no final de 1928,quando a maioria da Coluna Miguel Costa-Preste haviam se exilados. Na Bolívia teve contatos com os comunistas argentinos Rodolfo Ghioldi e Abraham Guralski, este último dirigente da Internacional Comunista.
Em 1930 retorna clandestinamente a Porto Alegre, onde se encontra por duas vezes com Getúlio Vargas, que o convidou a comandar militarmente a Revolução de 30, mas recusa-se e se coloca contra a aliança entre os tenentistas e as oligarquias dissidentes.
Em 1931, a convite do Kremelin, Luiz Carlos Prestes foi morar na União Soviética, onde trabalhou como engenheiro (no Exército Brasileiro Prestes formou-se em Engenharia Militar) e dedicou-se aos estudos marxistas-leninistas. Em agosto de 1934, por força da pressão do Partido Comunista da União Soviética, Luiz Carlos Preste finalmente foi aceito como filiado ao Partido Comunista Brasileiro (PCB).
Após ter sido eleito membro da comissão executiva da Internacional Comunista, em 1934, Luiz Carlos Prestes retornar como clandestino ao Brasil, em companhia da alemã Olga Benário, também membro da IC. Seu objetivo era liderar uma revolução armada no Brasil.
Já no Brasil, Prestes encontra o recém constituído movimento Aliança Nacional Libertadora (ANL), de cunho antifascista e antiimperialista, que congregava tenentes, socialistas e comunistas descontentes com o Governo Vargas. Mesmo na clandestinidade, Luiz Carlos Prestes foi aclamado presidente de honra da ANL em sua sessão inaugural no Rio de Janeiro.
Prestes procura então aliar o enorme crescimento da ANL com a retomada de antigos contatos com militares para criar as bases que julgava capazes de deflagrar a tomada do poder no Brasil. Em 1935 divulga um manifesto exigindo a derrubada da ditadura Vargas, que declara a ANL ilegal, mas não consegue impedir que Prestes continue a organizar o que ficou conhecido como a Intentona Comunista.
Em março de 1936, Luiz Carlos Prestes é preso, perde a patente de capitão do Exército Brasileiro e inicia uma pena de prisão de nove anos. Sua mulher, Olga Benário, grávida, é deportada e morre em uma câmara de gás no campo de concentração nazista Ravensbrück. A criança, Anita Leocádia Prestes, nasceu em uma prisão na Alemanha.
Com o fim do Estado Novo, Prestes foi anistiado, elegendo-se Senador da República. Assume a secretaria geral do PCB, mas o registro do partido foi cassado, e novamente Prestes foi perseguido e voltou à clandestinidade.
Na Assembléia Constituinte de 1946, Prestes liderava a bancada comunista de 14 deputados composta por, entre outros, Jorge Amado, eleito pelos paulistas, Carlos Marighela, pelos baianos, João Amazonas, o mais votado do país, escolha de 18.379 eleitores do Rio, e o sindicalista Claudino Silva, único constituinte negro, também eleito pelo Rio.
Após o movimento de 1964, com o AI-1, teve seus direitos de cidadão novamente revogados por dez anos. Perseguido pela polícia, conseguiu fugir, exilando-se na União Soviética no final dos Anos 60, regressando ao Brasil devido à Anistia de 1979.
Os membros do PCB que também voltavam do exílio, de orientação eurocomunista, e que se tornaram maioria no Comitê Central do Partido, não mais aceitaram as orientações de Prestes, por considerarem-nas retrógradas, rígidas demais e pouco adaptadas aos novos tempos.
Então, Prestes foi destituído da liderança do PCB e lança a Carta aos Comunistas, em que defende uma política de maior enfrentamento ao regime e uma reconstrução do movimento comunista no país. Em 1982, em companhia de vários militantes comunistas, Prestes sai do PCB e ingressa no PDT.
ANTONIO CARLOS LACERDA
PRAVDA Ru BRASIL
pravdarubrasil@gmail.com

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A matéria reproduzida abaixo traz um interessante debate sobre a escrita da história, num universo cada vez mais exercido pelos jornalistas. Leiam e tirem suas conclusões.


A quem pertence as biografias?

Três jornalistas autores de livros best sellers conversam no fHist sobre os seus papéis para narrar a vida de personalidades

Ronaldo Pelli
20/9/2013
  • Da esquerda para a direita: Magalhães, Amaral e Neto
    Da esquerda para a direita: Magalhães, Amaral e Neto
    Uma mesa sobre biografias formada apenas por jornalistas em um evento que tem História em seu nome não poderia passar sem a polêmica entre os limites dos trabalhos entre uma e outra profissão. Foi assim o tom do bate-papo no Festival de História, que aconteceu na manhã sexta-feira (20), na tenda principal em Diamantina (MG).

    “Sou essencialmente um repórter”, chegou logo dizendo o jornalista Lira Neto, autor de biografias de personagens tão variados como Castelo Branco e Getulio Vargas, cujo segundo volume da sua trilogia acaba de ser lançado. “Minha metodologia é de um repórter. A diferença é que nas redações temos cada vez menos tempo para apurar e menos espaço para escrevê-la. Agora, com os livros, continuo sendo repórter, sem a dupla pressão, do tempo e do espaço.”
    O mesmo ponto foi levantado por os outros componentes da mesa, Mário Magalhães, autor de “Marighella: o guerrilheiro que incendiou o mundo”, e Ricardo Amaral, que escreveu “A vida quer é coragem”, sobre a trajetória política da presidenta Dilma Rousseff
    “Vejo uma série de historiadores fazerem críticas às biografias escritas por jornalistas por serem pedestres, rasas. Vejo também uma série de biografias de historiadores que têm boas sacadas, mas que cuja leitura é uma verdadeira prova de esforço. Eu concordo com ambas as críticas”, explicou Magalhães, que falou que a proposta de um livro é unir “densidade com encanto”, citando historiadores como Isabel Lustosa – presente na tenda – como capazes desta junção entre forma e conteúdo.
    Lira lembrou que os jornalistas têm muito a aprender com os historiadores, e citou que os historiadores escrevem normalmente para os seus pares, para produzir uma reflexão. Já os jornalistas, como definição da profissão, miram um público mais amplo. Ele lembrou das “Seis propostas para o próximo milênio”, livro do italiano Ítalo Calvino, em que explica as propostas que alguém que mexe com o texto escrito vai ter que enfrentar num mundo dominado pelo audiovisual, e citou duas, para fazer eco às palavras de Magalhães: consistência e leveza.
    “Escrevo para ser lido. Preciso vender livro para pagar a cerveja das crianças”, brincou, para depois resumir o seu ponto: “Preciso me tornar decodificável, sem fazer concessão à mediocridade”.
    Magalhães aproveitou a oportunidade para citar um problema que aflige jornalistas, historiadores e quem mais quiser se embrenhar na feitura de uma biografia: a falta de padronização ao acesso aos arquivos do estado. Para ele, chega a ser bastante irônico que um dos melhores lugares para se pesquisar seja exatamente o Superior Tribunal Militar.
    “O pior lugar de se pesquisar é o Arquivo Público do Estado, no Rio. E eu já disse isso ao próprio diretor do arquivo, que é um homem de bem. Para se ler o prontuário do cabo Anselmo – do cabo Anselmo! – é necessário uma autorização judicial”, citou falando sobre um dos personagens mais controversos das décadas de 1960 e 1970, que serviu o Estado como espião infiltrado em movimentos militares e sociais.
    Os três jornalistas, seguindo a proposta do evento, que é contar histórias não-contadas, também se propuseram a revelar passagens menos óbvias das trajetórias de seus biografados. Como as acusações de assassinato contra Getulio, feitas pelo seu grande adversário político Carlos Lacerda. Para Lira, que teve que pesquisar em Ouro Preto, onde Vargas estudou com os irmãos mais velhos, e em São Borja, onde sua família teve sua base política, ambas as acusações, mesmo apoiadas por teses de doutorado e inúmeras reportagens jornalísticas, são infundadas.
    Mário Magalhães fez questão de entrelaçar a história do baiano Marighella com Minas Gerais e com o gaúcho Getulio Vargas.
    “A primeira vez que Marighella foi preso, em 1932, foi por protestar contra Vargas”, contou, lembrando que ele chegou a ser torturado por três semanas pela polícia varguista. Ricardo Amaral também considerou fazer um paralelo entre Vargas e sua personagem, Dilma Rousseff, falando como ficou encantada com o trabalhismo quando ela se casa com Carlos Araújo e vai morar no Rio Grande do Sul, então ela toma contato com o mito político.
    Ao fim, os três concordaram em mais um ponto: a necessidade, bem cara ao jornalismo, não de ser isento, mas de tentar demonstrar vários pontos, diversos e conflitantes, dos personagens que eles estão escrevendo sobre. Ou seja, evitar, como foi dito, fazer uma hagiografia, ou seja, transformá-los em santos, ou em satanizá-los. Ao fim, o necessário é apenas humanizá-los.
    “É claro que você vai se apaixonar pelos personagens biografados, mas isso não os absolve dos defeitos. É necessário fugir da dicotomia”, diz Lira Neto. 

    Fonte: Revista de História da Biblioteca Nacional

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